GASOLINA ADULTERADA

GASOLINA ADULTERADA

5 de setembro de 2014 Consumidor, Notícias 0

Ás vezes uma pequena economia pode sair muito caro. Por isso é melhor prevenir do que remediar. Muitos consumidores têm sido vítimas de gasolina adulterada – geralmente, com solvente de borracha -, o que diminui a vida útil do motor e, consequentemente, das peças. Todo cuidado é pouco. Abasteça o carro, de preferência, sempre no mesmo posto, ele é obrigado a informar, por uma placa na bomba, de que distribuidora está comprando o combustível. O consumidor tem direito a informação suficientemente adequada sobre o produto que está adquirindo. (AMPARO LEGAL: Artigos 6o, inciso III, e 31 do CPDC). Exija que a nota fiscal contenha a data e a placa do veículo em seu nome, ela será sua garantia, numa eventual reclamação, de que você abasteceu o carro naquele local.

Dicas para você desconfiar do combustível adulterado: num primeiro momento, o desempenho do veículo parece melhor, mas logo em seguida começa a falhar. Isso porque o solvente dissolve borrachas e outros componentes da injeção eletrônica e do carburador. Depois de algum tempo de uso constante, o motor pode bater pinos, válvulas e até fundir os anéis.

Se o seu mecânico responsabilizar o combustível pelas diferenças sentidas no seu motor de seu carro, você deve fazer um laudo, três orçamentos e tentar um acordo com o posto de gasolina. Se não conseguir, conserte o veículo pelo orçamento menor e vá a justiça. Não se esqueça de denunciar o posto à Agência Nacional de Petróleo. Você estará exercendo a sua cidadania e colaborando para que outros não sejam vítimas, como você.
Atenção: 30% do combustível vendido no Brasil está adulterado. Desconfie dos postos que não exibem o nome da distribuidora de combustível e daqueles em que a gasolina está muito barata. Vale lembrar que vender combustível adulterado é crime. Artigo 66 do CPDC; artigo 7º, inciso III, da Lei nº 8.137, de 27/12/1990 – pena: detenção de um a cinco anos de multa.

(Russomanno, Celso. Você Merece o melhor, O Guia do Consumidor. 4ª Edição. São Paulo: Editora Gente, 2002.)

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