No final da década de 90, o Brasil registrava em média cinco acidentes por dia com botijões de gás de cozinha provocando a morte de muitas pessoas e às vezes de famílias inteiras, isso porque há 40 anos não se fazia manutenção e requalificação do botijão. Russomanno reuniu todos os distribuidores de botijões de gás do Brasil no Ministério da Justiça, para obrigá-los a fazer requalificação, manutenção e destroca dos botijões no país inteiro. O líder das distribuidoras era o Senador Onofre Quinan que se recusava a cumprir o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor e ainda liderava o movimento contra a lei. Russomanno determinou uma fiscalização na empresa dele. Acompanhado da polícia e da imprensa, ele apreendeu 200 botijões sem condições de uso. Depois da fiscalização o cenário da negociação mudou e os empresários passaram a respeitar as leis. Pensando ainda no consumidor, o Deputado obrigou as empresas a colocar lacres de segurança nos botijões, além da distribuição de manual de instruções e pintura adequada para evitar ferrugem. Hoje, não temos a mesma quantidade de acidentes com botijões de gás, aqueles que apresentavam problemas foram retirados do mercado.